quinta-feira, 25 de setembro de 2025

O Fim da Aposentadoria Pública?

 🚨 Você já parou para pensar se o INSS vai garantir sua aposentadoria nos próximos anos?

A realidade é dura: mudanças demográficas, déficits bilionários e incertezas fiscais colocam em risco o conforto financeiro de quem depende apenas da aposentadoria pública.


Não apenas o déficit é grande, mas ele também tem uma tendência de crescimento exponencial, impulsionado pelo aumento do número de aposentados e pela maior longevidade. Mesmo com as reformas previdenciárias implementadas em 1998, 2003, 2017 e 2019, que buscaram mitigar o problema, o desafio fiscal persiste e se agrava. A reforma mais recente, aprovada em 2019, embora tenha sido fundamental para conter um colapso ainda mais rápido, não resolveu a questão de forma definitiva, apenas adiou o problema e o tornou menos agudo no curto prazo.

Além da longevidade, outro ponto que contribui para o envelhecimento da população é a queda da taxa de fecundidade, segundo IBGE, a população vai parar de crescer em 2041. 

Em 1960, a taxa de fecundidade média era de 6,3 filhos por mulher. Em 2020, esse número caiu para cerca de 1,7 filhos por mulher, bem abaixo da taxa de reposição populacional (2,1 filhos por mulher), necessária para manter o tamanho da população estável. Ao mesmo tempo, a expectativa de vida ao nascer aumentou significativamente, passando de 48 anos em 1960 para mais de 76 anos atualmente.

Informalidade: Mais um Elo Fraco na Corrente

A informalidade é um problema crônico no Brasil. Dados do IBGE frequentemente mostram que milhões de trabalhadores atuam sem carteira assinada, sem recolhimento de impostos e, consequentemente, sem contribuir para o INSS. Embora o governo tenha implementado medidas para incentivar a formalização e a contribuição de autônomos e microempreendedores individuais (MEIs), a proporção de trabalhadores informais ainda é muito alta.

Particularmente, penso que muitas vezes os benefícios sociais prejudicam o empregador, que não consegue contratar, pois uma pequena parcela da população prefere manter-se na informalidade para não perder alguns benefícios. Em resumo, mais gastos públicos e menos receitas.


📉 O Brasil está envelhecendo rápido

  • Em 2000, apenas 8,7% da população tinha 60+ anos.

  • Em 2023, já são 15,6%.

  • Projeções do IBGE indicam que em 2070 esse número pode chegar a 37,8%.

👉 Resultado: menos gente contribuindo, mais gente recebendo.


💸 Previdência consome o orçamento

  • A Previdência Social representa cerca de 12% do PIB.

  • Mais de 20% do orçamento federal vai só para aposentadorias e pensões.

  • Somando Previdência e pessoal, quase 60% das despesas do governo já estão comprometidas.

👉 Isso deixa pouco espaço para reajustes generosos ou expansão de benefícios.


📊 Déficits bilionários

Dependendo da forma de medir, os números variam, mas o desequilíbrio é real:

  • RGPS 2024 (RREO): R$ 30,3 bi de déficit.

  • 1º semestre 2025 (STN): R$ 203,7 bi negativos.

  • Previdência pública total (TCU): R$ 428,2 bi de rombo.

👉 Não é “ruído contábil”. É um problema estrutural.


⚖️ Reformas ajudam, mas não resolvem

  • Idade mínima aumentou.

  • Fórmulas de cálculo mudaram.

  • Auditorias cortam fraudes e irregularidades.

Mesmo assim, os déficits continuam e novas reformas podem vir.


🚧 Riscos de depender só do INSS

  • Benefício insuficiente → poder de compra corroído pela inflação.

  • Regras mais duras → pode ter que trabalhar mais tempo que imagina.

  • Risco fiscal → reajustes menores e congelamentos possíveis.


✅ O que fazer agora

  • Poupe e invista cedo → Tesouro IPCA, FIIs, ações, CDBs.

  • Considere previdência complementar (PGBL/VGBL).

  • Diversifique fontes de renda (aluguéis, negócios, investimentos).

  • Planeje a aposentadoria com simulações realistas.

  • Busque informação confiável (IBGE, STN, TCU).


🔑 Conclusão

O INSS não vai acabar. Mas não dá para contar apenas com ele.
Quem quer manter qualidade de vida na aposentadoria precisa de planejamento, investimentos e múltiplas fontes de renda.


Notícias e Referências

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Brasil Regredindo nas Leis

 


PEC da Blindagem aprovada, infelizmente.


COMISSÃO ESPECIAL DO PARECER PROFERIDO EM PLENÁRIO DE MATÉRIA URGENTE PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 3, DE 2021 Altera os arts. 14, 27, 53, 102 e 105 da Constituição Federal, para dispor sobre as prerrogativas parlamentares e dá outras providências. Autores: Deputados CELSO SABINO Relator: Deputado Claudio Cajado I - RELATÓRIO A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 3, de 2021, de autoria Deputado Celso Sabino, dispõe sobre prerrogativas parlamentares, em especial sobre aquilo que concerne às imunidades material e formal dos membros do Congresso Nacional, aplicando as inovações aos Deputados Estaduais. Em síntese, a proposta prevê: I) Produção de efeitos da inelegibilidade prevista no art.14, §9º, CF/88, condicionada à observância do duplo grau de jurisdição; II) Impossibilidade de afastamento da imunidade material, cabendo apenas responsabilização ético-disciplinar do parlamentar perante a Casa Legislativa respectiva; III) Aplicação da prerrogativa de foro de Parlamentares no STF para crimes relacionados ao mandato; IV) Restrição da prisão em flagrante de parlamentar aos casos em que a inafiançabilidade esteja prevista na Constituição; V) Disposições sobre a custódia do Parlamentar preso em flagrante e sobre as medidas seguintes à audiência de custódia; VI) Disposições sobre medidas judiciais relacionadas ao Parlamentar e ao exercício do mandato; e VII) Criação de novas hipóteses de recurso ordinário ao STF e ao STJ com o objetivo de garantir o duplo grau de jurisdição nos processos criminais julgados originariamente pelo STF, pelos Tribunais Superiores e pelos Tribunais de segunda instância. Não foram oferecidas emendas à matéria. Em 24.2.2021, foi proferido parecer de Plenário pela então Relatora, Deputada Margarete Coelho, pela admissibilidade da proposta na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, bem como pela sua aprovação na Comissão Especial, nos termos do Substitutivo apresentado. Em 19.8.2024, sobreveio decisão da Presidência que determinou que "na esteira do que já se fez em situação similar, por ocasião da apreciação da PEC n. 293, de 2004", fosse designado relator para proferir novo parecer em Plenário. É o relatório. II - VOTO DO RELATOR A proposição recebeu parecer de Plenário, em substituição à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, favorável à sua admissibilidade. Em sequência, em substituição à Comissão Especial, passamos, nesta oportunidade, para a análise do mérito, nos termos do art. 202, § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. A Proposta de Emenda à Constituição, de autoria do nobre colega Deputado Celso Sabino, dispõe sobre prerrogativas parlamentares, em especial naquilo que concerne às imunidades material e formal dos membros do Congresso Nacional, aplicando as inovações aos Deputados Estaduais. De início, friso que as prerrogativas parlamentares possuem natureza institucional e são essenciais para atividade livre e autônoma do Poder Legislativo. Diferentemente do que se apregoa no senso comum, as prerrogativas não podem ser confundidas com privilégios incompatíveis com o princípio republicano. São, em verdade, garantias indispensáveis à própria viabilidade institucional do Poder Legislativo, pilar fundamental do Estado Democrático de Direito. As prerrogativas institucionais atribuídas ao Poder Legislativo, nesse sentido, em nada destoam daquelas constitucionalmente conferidas aos Poderes Executivo e Judiciário e ao Ministério Público, como, por exemplo, a imunidade processual, a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de subsídios. Todas são medidas institucionais de caráter protetivo que salvaguardam as atividades tipicamente de Estado, e a parlamentar em específico, de eventuais ingerências, pressões e coações. Portanto, as prerrogativas pertencem às Casas Legislativas e os parlamentares delas se valem quando no exercício do mandato parlamentar e em prol das atividades correlatas. Sem elas, insistimos, o representante não teria plena autonomia para cumprir o mandato que lhe foi conferido pelo povo. Essa interpretação teleológica das prerrogativas institucionais está em absoluta conformidade com o entendimento doutrinário e com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. A título de exemplo, cito passagem do livro “Curso de Direito Constitucional”, de autoria do Ministro Gilmar Ferreira Mendes e do Procurador Geral da República Paulo Gustavo Gonet: Com a finalidade de assegurar a liberdade do representante do povo ou do Estado-membro no Congresso Nacional, e isso como garantia da independência do próprio parlamento e da sua existência, a Constituição traça um conjunto de normas que instituem prerrogativas e proibições aos congressistas [...] A imunidade não é concebida para gerar um privilégio ao indivíduo que por acaso esteja no desempenho de mandato popular; tem por escopo, sim, assegurar o livre desempenho do mandato e prevenir ameaças ao funcionamento normal do Legislativo.1 O eminente Professor José Afonso da Silva, o constitucionalista mais vezes citado na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é bastante didático ao expor a natureza e a finalidade das prerrogativas institucionais: São estabelecidas menos em favor do congressista que da instituição parlamentar, como garantia de sua independência perante outros poderes constitucionais.2 Em decisão recente, proferida por ocasião do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 5526 (“ADI 5526”), cuja redação do acórdão foi entregue ao Ministro Alexandre de Moraes, o Supremo Tribunal Federal assim consignou seu entendimento a respeito das prerrogativas institucionais ora em análise: Na independência harmoniosa que rege o princípio da Separação de Poderes, as imunidades do Legislativo, assim como as garantias do Executivo, Judiciário e do Ministério Público, são previsões protetivas dos Poderes e Instituições de Estado contra influências, pressões, coações e ingerências internas e externas e devem ser asseguradas para o equilíbrio de um Governo Republicano e Democrático. 2. Desde a Constituição do Império até a presente Constituição de 5 de outubro de 1988, as imunidades não dizem respeito à figura do parlamentar, mas às funções por ele exercidas, no intuito de preservar o Poder Legislativo de eventuais excessos ou abusos por parte do Executivo ou Judiciário, consagrando-se como garantia de sua independência perante os outros poderes constitucionais e mantendo sua representação popular3 . Registramos, ainda, por oportuno, que as prerrogativas institucionais estão presentes em todas as Constituições brasileiras, tendo sido tolhidas apenas em períodos autoritários. Isso demonstra que elas são inequivocamente intrínsecas à própria democracia. A propósito, salientamos, também, que a previsão constitucional de prerrogativas institucionais é o padrão no direito constitucional comparado. O Professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, José Levi Mello do Amaral Jr., autor de notável monografia dedicada ao tema da inviolabilidade parlamentar, assim resume a tradição constitucional nacional e estrangeira: Consulta, breve que seja, ao sítio Constitute Project [...] (que permite comparar praticamente todas as Constituições vigentes no mundo e com razoável nível de atualização) revela que as imunidades parlamentares, de algum modo, constam de 180 das Constituições vigentes [...] Com efeito, todas as 22 democracias estáveis consideradas possuem Constituições ou diplomas normativos materialmente constitucionais que, sem nenhuma exceção, ainda que em diferentes medidas, dispõem sobre as imunidades parlamentares. [...] Ademais, a Constituição de 1988 e a Emenda n.35, de 2001, são a culminância de toda uma tradição constitucional na matéria, tradição essa iniciada com a Constituição de 1824, passando pelas Constituições de 1934 e de 1946, até chegar à Constituição de 1988 (aí incluída a Emenda n. 35, de 2001). Conheceu dois hiatos bastante evidentes como as Constituições de 1937 e de 1967, que escapam – seja pelas soluções que adotaram, seja pelos respectivos contextos autoritários – daquela tradição.4 . Esses esclarecimentos iniciais formam, portanto, as premissas que nortearam a elaboração deste voto e do Substitutivo que o acompanha. Com isso, passo a seguir a expor o conteúdo do Substitutivo. O §1º do art. 53 da Constituição Federal com a redação dada pelo Substitutivo dispõe que, além de se submeterem a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal desde a expedição do diploma, os Deputados e Senadores, a qualquer tempo, somente serão alvos de medidas cautelares de natureza pessoal ou real provenientes daquele Tribunal. O §2º do referido artigo restaura a original redação do §1º do art. 53, no sentido de que os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença de sua Casa e o §3º que o segue § 3º determina que a licença de que trata o § 2º deverá ser deliberada pela respectiva Casa Legislativa, por votação secreta da maioria absoluta de seus membros, em até noventa dias a contar do recebimento da ordem emanada pelo Supremo Tribunal Federal. O §4º prevê que o indeferimento do pedido de licença suspende a prescrição enquanto durar o mandato, tal como dispunha o texto original do §2º do art. 53 da Constituição Federal. O §5º reestabelece a redação original do §3º do art. 53 da Constituição Federal no sentido de que “no caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos, dentro de vinte e quatro horas, à Casa respectiva, para que, pelo voto secreto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão e autorize, ou não, a formação de culpa”. Por fim, quanto ao art. 102 da Constituição Federal, o Substitutivo propõe que, além das autoridades que já contavam com foro por prerrogativa de função do Supremo Tribunal Federal, também os Presidentes Nacionais de partidos políticos com representação no Congresso Nacional passam a ser julgados naquela instância. Quanto às imunidades formais a premissa é retomar parte do arcabouço original do estatuto dos congressistas reestabelecendo a lógica havida no texto da Constituição Federal idealizado pelos constituintes originários, com aperfeiçoamentos, pois ele é o modelo mais equilibrado, equânime e democrático, já que autoriza a Casa legislativa a se manifestar, previamente, a respeito da existência de indícios mínimos de autoria e materialidade da denúncia ou da queixa-crime apresentada em desfavor de membro do Congresso Nacional. Diga-se, a propósito, que a redação original da Constituição nunca impediu que os parlamentares fossem ou viessem a ser responsabilizados criminalmente. A intenção original, cuja metodologia se pretende restaurar, era a de que a Casa Legislativa pudesse avaliar, como instituição, a conduta de um de seus membros, sem com isso obstar a responsabilização penal, considerando a suspensão da prescrição na duração do mandato em caso de indeferimento da licença. Estamos conscientes que o modelo original foi objeto de crítica, no que resultou a aprovação da Emenda Constitucional nº 35, de 2001. Naquela oportunidade passou-se a adotar o modelo de sustação da ação penal em vez de licença prévia ao processamento da denúncia ou queixa-crime. Desde 1988, portanto, vivenciamos dois modelos distintos e por um prazo razoável: entre 1988 e 2001 vigorou o modelo da licença prévia e de 2001 até a presente data o modelo de sustação da ação penal. Verificou-se, todavia, que as mudanças ali introduzidas acabaram por inferiorizar a posição institucional das Casas Legislativas e por fragilizar o exercício do mandato eletivo. Dessa avaliação, concluímos ser necessário, nesse momento, voltar a garantir aos congressistas, no exercício do mandato e em função dele, plena liberdade, como forma de preservar o Poder Legislativo e os princípios da separação dos poderes e da soberania popular e, portanto, a própria democracia. Propomos, assim, fixar um prazo de noventa dias para que a respectiva Casa Legislativa aprecie, por meio de votação secreta, o pedido de licença prévia para instauração do processo criminal.  Mantivemos, também, o dispositivo que suspende o transcurso da prescrição na hipótese de indeferimento do pedido de licença, o que, mais uma vez, sinaliza o compromisso desta Relatoria em evitar a blindagem de quem quer que seja. Ainda a respeito das imunidades formais, o Substitutivo prevê regramento específico em relação às medidas cautelares de natureza pessoal e real provenientes aplicadas em desfavor de membro do Congresso Nacional. Esse é um ponto essencial uma vez que nem o texto original, nem a Emenda Constitucional nº 35, de 2001, deram o devido tratamento à matéria. Encerro este voto saudando novamente o nobre colega Deputado Celso Sabino pela iniciativa dessa proposição e reiteramos o nosso propósito de apresentar um texto substitutivo que sintetize a tradição constitucional brasileira, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e o direito comparado. Um texto ponderado, refletido, sem casuísmos e avesso à impunidade. Nosso compromisso ao assumir esta Relatoria é o de assegurar o pleno exercício das atividades parlamentares e isso só será possível se o Congresso Nacional estiver munido das devidas prerrogativas. II.1 - Conclusão do voto Pelo exposto, pela Comissão Especial, voto no sentido da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 3, 2021, nos termos do Substitutivo ora apresentado.

COMISSÃO ESPECIAL DO PARECER PROFERIDO EM PLENÁRIO DE MATÉRIA URGENTE SUBSTITUTIVO À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 3, DE 2021

Altera os arts. 53 e 102 da Constituição Federal para dispor sobre prerrogativas parlamentares. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: Art. 1º O art. 53 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 53. .......................................................................... § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal e, a qualquer tempo, somente serão alvos de medidas cautelares de natureza pessoal ou real dele provenientes. § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença de sua Casa. § 3º A licença de que trata o § 2º deverá ser deliberada pela respectiva Casa Legislativa, por votação secreta da maioria absoluta de seus membros, em até noventa dias a contar do recebimento da ordem emanada pelo Supremo Tribunal Federal. § 4º O indeferimento do pedido de licença suspende a prescrição enquanto durar o mandato. § 5º No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos, dentro de vinte e quatro horas, à Casa respectiva, para que, pelo voto secreto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão e autorize, ou não, a formação de culpa. ..................................................................................” (NR) Art. 2º O art. 102 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 102.............................................................................. I - ........................................................................................... .. b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, os Presidentes Nacionais de partidos políticos com representação no Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República; ............................................................................................” (NR) Art. 3º Esta Emenda à Constituição entra em vigor na data de sua publicação.


https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=3001045&filename=Tramitacao-PEC%203/2021


Atualização 25/09


Senado cancelou a proposta, após protestos em todas as capitais, parabéns aos brasileiros envolvidos, o senado rejeitou a pec da blindagem.


Temos que ficar de olho nesses políticos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Back to the 80’s

 

Minha meta de peso ideal 😂😂😂😂

Meus queridos leitores, pretendo começar a postar mais por aqui, mas de fato não tenho muita coisa técnica pra compartilhar ultimamente, então vou fazer publicações do "dia a dia", primeiramente, quero retornar as atividades físicas e ver se volto pros 80KG.


Por enquanto, fiquem com uma música cover dessa bandinha que eu gosto, IMY2

Até!


sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Criando usuário via linha de comando e outras dicas

Olá meninos e meninas da TI!

A dica de hoje é a criação de um script para automatizar a criação de usuários. No meu trabalho temos pendrives com programas básicos (navegador, editor de texto, planilhas) e são instalados via script, logo após formatar ou receber um PC novo, e aproveitamos pra incrementar o script de forma que já crie alguns usuários.

Exemplo para computadores em escolas

Um usuário administrador com uma senha forte, um usuário aluno e outro professor. No caso do aluno e do professor, optamos por deixar sem senha, e também tiramos a permissão de alterar a senha. 

O comando para criar usuário Professor ficou o seguinte:

net user professor "" /add /passwordchg:no /fullname:"Professor" 


O /passwordchg:no é o que faz com que o usuário não tenha permissão para alterar a senha.

Aluno a mesma coisa:

net user aluno"" /add /passwordchg:no /fullname:"Aluno"


O usuário administrador já existe por padrão, então basicamente o comando altera a senha e ativa ele.

net user administrador SenhaD1c4sd&T! /active:yes


Remover a expiração das senhas


Outra dica é remover a expiração padrão das senhas, já que os usuários não terão permissão de alterar, melhor desativar isso pra evitar problemas, comando é o seguinte:

net accounts /maxpwage:unlimited

O comando completo para inserir em um arquivo .BAT ficaria assim:

net accounts /maxpwage:unlimited
net user aluno "" /add /passwordchg:no
net user professor "" /add /passwordchg:no
net user administrador StrongAndSecretPasswordOK! /active:yes

Referências

https://learn.microsoft.com/pt-br/windows-server/administration/windows-commands/net-user

sábado, 23 de agosto de 2025

Webnovel King of Gods - Rei dos Deuses

Passando aqui pra comentar sobre bela webnovel chinesa, King of Gods, eu estou lendo pela segunda vez e resolvi usar o chatGPT pra criar umas ilustrações dela, e não pude deixar só na minha galeria, achei muito engraçado como o chat desenhou o pequeno gato ladrão, na minha cabeça eu nunca imaginei ele assim, ficou parecendo o gato de botas 😂


Prompt: crie uma imagem de Zhao Feng lutando com o dragão da destruição, com asas de metal e fogo abertas, segurando uma lança do gelo de herança, e também o gato ladrão apunhalando o dragão com sua adaga das sombras.

Quem sabe uma hora sai um anime dessa obra.


Update 23/09/2025

Finalmente terminei de reler KOG, e resolvi voltar e atualizar este post, com uma recomendação de leitura, pra quem gosta de webnovel de cultivo chinesa, 🐉 Xuanhuan (玄幻), apesar de parecer repetitivo em muitos momentos, o universo da novel é bem interessante, com diversas raças e diferentes estilos de luta, além de várias dimensões. 

O final foi um pouco apressado, mas depois de tantos capítulos, até foi bom que não enrolou.

Vou deixar um print abaixo do site onde fiz a leitura, é um site muito bom, aproveitando o print pra deixar a Nota do Autor, segundo ele foram cinco milhões de caracteres, se fosse um livro impresso, passaria facilmente de 2 mil páginas, o último capítulo foi o 1585 😱😷



Talvez eu traga mais recomendações de webnovels aqui no blog, eu tenho lido muito nos últimos anos, uma outra webnovel no mesmo estilo é Douluo Dalu (Soul Land), fez muito sucesso, já li duas vezes também.

Até mais gurizada!

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Movimento FIRE: Financial Independence, Retire Early - Guia

Uma visão geral do movimento FIRE (Independência Financeira, Aposentadoria Antecipada). Ele explora os princípios básicos, as diversas estratégias, os benefícios potenciais e os desafios comuns associados à busca pelo FIRE. Seja você apenas curioso ou alguém que esteja considerando seriamente esse estilo de vida, este guia fornecerá insights valiosos para ajudá-lo a entender e navegar pelo mundo do FIRE.



O que é FIRE?

Não é fogo não! 😀 FIRE sigla para Financial Independence, Retire Early. Também é uma espécie de piada, pois para dizer "foi demitido" em inglês, pode usar as expressões "was fired" (mais comum para despedimento por justa causa).

É um movimento de estilo de vida centrado em estratégias agressivas de poupança e investimento que permitem aos indivíduos acumular riqueza suficiente para cobrir suas despesas de subsistência indefinidamente, sem depender de um emprego tradicional. O objetivo final é alcançar a independência financeira, dando a você a liberdade de perseguir suas paixões, passar tempo com seus entes queridos ou simplesmente aproveitar a vida como quiser, independentemente da idade.


Os princípios fundamentais do FIRE 

Vários princípios fundamentais sustentam o movimento FIRE:

  • Alta taxa de poupança: Este é sem dúvida o elemento mais crucial. Os adeptos do FIRE geralmente buscam poupar uma parcela significativa de sua renda, muitas vezes ultrapassando 50% e, às vezes, chegando a 70% ou mais. Essa poupança agressiva acelera o acúmulo de riqueza.

  • Minimização de Despesas: Para alcançar uma alta taxa de poupança, os praticantes do FIRE frequentemente se concentram em minimizar suas despesas. Isso envolve monitorar cuidadosamente os gastos, identificar áreas onde os custos podem ser cortados e fazer escolhas conscientes para viver abaixo de suas possibilidades. Isso não significa necessariamente privação, mas sim priorizar gastos com coisas que realmente trazem valor e felicidade.

  • Investimento estratégico: o dinheiro economizado é então investido estrategicamente para gerar renda passiva. Veículos de investimento comuns incluem ações, títulos, imóveis e fundos de índice. O objetivo é construir uma carteira que possa gerar renda suficiente para cobrir as despesas de subsistência sem esgotar o principal.

  • A Regra dos 4%: Uma diretriz amplamente utilizada na comunidade FIRE é a regra dos 4%. Essa regra sugere que você pode sacar com segurança 4% da sua carteira de investimentos a cada ano sem ficar sem dinheiro ao longo de um período de aposentadoria de 30 anos. Portanto, para determinar seu número FIRE (o valor necessário para se aposentar), multiplique suas despesas anuais por 25 (1 / 0,04 = 25).

Diferentes estratégias de FIRE 

Embora os princípios básicos permaneçam os mesmos, existem diferentes abordagens para o FIRE, cada uma com suas próprias nuances:

  • Lean FIRE: Esta abordagem foca na frugalidade extrema e na redução de despesas ao essencial. O valor do FIRE é menor, mas exige um estilo de vida mais austero.

  • Fat FIRE: Isso envolve uma aposentadoria mais confortável com um valor FIRE mais alto. Indivíduos que buscam o Fat FIRE podem manter um estilo de vida semelhante ao de seus dias anteriores ao FIRE, com mais espaço para gastos discricionários.

  • Barista FIRE: Envolve a aposentadoria de uma carreira exigente, mas a aceitação de um emprego de meio período, geralmente um que ofereça benefícios como plano de saúde (daí a referência a "Barista"). Isso proporciona uma rede de segurança e permite uma transição mais gradual para a aposentadoria.

  • Coast FIRE: Esta estratégia se concentra em acumular investimentos suficientes no início da vida para que eles atinjam o valor FIRE desejado até uma certa idade, sem exigir contribuições adicionais. Você pode então "navegar" pela vida, cobrindo suas despesas sem precisar economizar agressivamente.

Benefícios de buscar o FIRE

O movimento FIRE oferece vários benefícios potenciais:

  • Liberdade Financeira: O benefício mais óbvio é a liberdade de escolher como gastar seu tempo e energia. Você não está mais preso a um emprego para ter segurança financeira.

  • Estresse reduzido: Preocupações financeiras podem ser uma fonte significativa de estresse. Alcançar o FIRE pode aliviar esse estresse e melhorar o bem-estar geral.

  • Em busca de paixões: o FIRE permite que você persiga suas paixões e interesses sem as restrições de um trabalho tradicional.

  • Mais tempo com entes queridos: você pode passar mais tempo com a família e os amigos, fortalecendo relacionamentos e criando memórias duradouras.

  • Maior controle sobre sua vida: o FIRE permite que você assuma o controle de sua vida e faça escolhas alinhadas com seus valores e prioridades.

Desafios e Considerações

Embora o FIRE ofereça muitos benefícios potenciais, é importante estar ciente dos desafios e considerações:

  • Requer disciplina e sacrifício: atingir o FIRE requer muita disciplina e disposição para fazer sacrifícios no curto prazo.

  • Volatilidade do mercado: os retornos dos investimentos não são garantidos, e as quedas do mercado podem impactar significativamente seu portfólio.

  • Inflação: O custo de vida pode aumentar ao longo do tempo, potencialmente corroendo o poder de compra das suas economias.

  • Despesas inesperadas: a vida é imprevisível e despesas inesperadas podem surgir, como contas médicas ou reparos domésticos.

  • Solidão e tédio: aposentar-se cedo pode levar à solidão e ao tédio se você não tiver um plano de como gastar seu tempo.

  • Custos de saúde: os custos de saúde podem ser uma despesa significativa, especialmente na aposentadoria.

  • Risco de Sequência de Retornos: O momento do retorno do investimento pode impactar significativamente a longevidade do seu portfólio. Retornos baixos no início da aposentadoria podem esgotar suas economias mais rapidamente.

Introdução ao FIRE

Se você estiver interessado em seguir o FIRE, aqui estão alguns passos para começar:

  1. Calcule seu número FIRE: determine suas despesas anuais e multiplique-as por 25 para estimar a quantia de dinheiro que você precisa para se aposentar.

  1. Acompanhe seus gastos: monitore seus gastos para identificar áreas onde você pode cortar custos.

  1. Crie um orçamento: desenvolva um orçamento alinhado com suas metas FIRE.

  1. Aumente sua renda: explore maneiras de aumentar sua renda, como começar um trabalho paralelo ou negociar um aumento.

  1. Pague dívidas: priorize o pagamento de dívidas com juros altos, como dívidas de cartão de crédito.

  1. Invista estrategicamente: invista suas economias em um portfólio diversificado de ativos.

  1. Automatize suas economias e investimentos: configure transferências automáticas para suas contas de poupança e investimento.

  1. Eduque-se: aprenda o máximo que puder sobre finanças pessoais e investimentos.

  1. Junte-se à Comunidade FIRE: Conecte-se com outros entusiastas do FIRE online ou pessoalmente.

Conclusão

O FIRE é um movimento poderoso que pode empoderar indivíduos a alcançar a independência financeira e viver a vida em seus próprios termos. No entanto, é importante abordar o FIRE com uma compreensão realista dos desafios e considerações envolvidos. Ao planejar cuidadosamente, economizar agressivamente e investir estrategicamente, você pode aumentar suas chances de alcançar seus objetivos FIRE e criar uma vida plena e significativa. Lembre-se de adaptar os princípios às suas próprias circunstâncias e prioridades e de aproveitar a jornada ao longo do caminho.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

ChatGPT, monte uma carteira de investimento para o cenário atual!

Olá!
Hoje resolvi pedir pro chatGPT dicas de investimentos para o cenário atual, confiram as suas dicas.


Em momentos de instabilidade política e alta volatilidade, a melhor estratégia para investir na bolsa de valores deve priorizar proteção, assimetria e oportunidades táticas. Abaixo estão as principais abordagens recomendadas, com base em diferentes perfis e objetivos:


1. Setores defensivos e empresas resilientes

Esses ativos costumam ter demanda estável mesmo em crises.

Exemplos de setores:

  • Energia elétrica (ex: TAEE11, CMIG4)

  • Saneamento (ex: SABESP - SBSP3, SANEAGO - SGPS3)

  • Alimentos e bebidas (ex: AMBEV - ABEV3, M. Dias Branco - MDIA3)

  • Saúde (ex: Fleury - FLRY3, Hypera - HYPE3)

  • Telecomunicações (ex: TIMS3)

Por quê?
Essas empresas têm receitas previsíveis, baixo endividamento e sofrem menos com choques de confiança.


2. Ações exportadoras e dolarizadas

Empresas que faturam em dólar ou exportam são favorecidas com a desvalorização do real, comum em momentos de crise.

Exemplos:

  • Vale (VALE3)

  • Suzano (SUZB3)

  • Klabin (KLBN11)

  • JBS (JBSS3)

  • Petrobras (PETR4) – com ressalvas, pois sofre influência direta do governo

Por quê?
Elas se beneficiam da alta do dólar e da demanda internacional, blindando-se de riscos locais.


3. Foco em dividendos regulares

Receber proventos ajuda a reduzir o impacto da volatilidade no retorno total.

Indicados:

  • FIIs de galpões logísticos ou shoppings resilientes

  • Ações como: BBAS3, TAEE11, ITSA4, TRPL4

Por quê?
Ajuda a manter fluxo de caixa constante mesmo com queda do preço das ações.


4. Caixa + oportunidades táticas ("barbell strategy")

Manter parte do capital em ativos líquidos e seguros (como Tesouro Selic ou Dólar) e outra parte para comprar ações baratas em momentos de pânico.

Tática:

  • 60-80% caixa

  • 20-40% em ativos arriscados com potencial de forte valorização

Por quê?
Preserva o capital e permite lucrar na retomada.


5. Proteção com derivativos

Para investidores mais experientes, usar opções ou contratos futuros para proteger a carteira.

Exemplo:

  • Compra de put (opção de venda) de índice Bovespa

  • Venda coberta de ações para gerar renda


6. Internacionalização da carteira

Investir no exterior dilui risco Brasil.

Como fazer:

  • ETFs como IVVB11 (S&P 500), BDRs (Apple, Google), ou fundos internacionais

  • Ações listadas fora do Brasil


⚠️ O que evitar:

  • Small caps altamente dependentes de crédito ou confiança

  • Setores regulados fortemente pelo governo em épocas eleitorais

  • Alavancagem (uso de margem) durante alta volatilidade


🎯 Resumo estratégico

Estratégia Perfil Objetivo
Setores defensivos Conservador Estabilidade de receitas
Exportadoras e dolarizadas Moderado Proteção cambial
Ações de dividendos Conservador/Moderado Renda passiva e menor volatilidade
Barbell (caixa + risco assimétrico) Moderado/Arrojado Aproveitar pânico para lucro
Derivativos para hedge Experiente Redução de risco
Internacionalização da carteira Todos Diversificação geográfica e política

Se quiser, posso montar uma carteira exemplo adaptada ao seu perfil ou ao cenário atual. Deseja?

Sim!

Ótimo! Vamos montar uma carteira adaptada ao cenário atual (junho de 2025), levando em conta:

  • Alta volatilidade e instabilidade política no Brasil

  • Perspectiva de juros ainda elevados, porém em queda lenta

  • Risco fiscal e câmbio pressionado

  • Dólar forte e inflação sob controle nos EUA

  • Oportunidades táticas em empresas descontadas na bolsa

Vou propor uma carteira diversificada com foco em proteção, resiliência e assimetria de valorização, considerando um perfil moderado (podemos ajustar se quiser mais conservador ou mais arrojado):


📊 Carteira de Investimentos – Cenário de Instabilidade (Jun/2025)

1. Renda Variável Brasil (40%)

Ações resilientes, dolarizadas e boas pagadoras de dividendos.

Ação / FII Peso Justificativa
VALE3 10% Exportadora, protege contra câmbio
ITSA4 8% Holding de bancos, descontada, dividendos constantes
TAEE11 7% Transmissão elétrica, defensiva e paga bons dividendos
FLRY3 5% Setor saúde, previsível e estável
SUZB3 5% Exportadora, beneficiada com dólar alto
FII HGLG11 5% Galpões logísticos, previsibilidade de receita

2. Exterior – Ações e ETFs (25%)

Para proteger da instabilidade local e aproveitar o crescimento global.

Ativo Peso Justificativa
IVVB11 15% ETF que replica o S&P 500, proteção cambial
BDR MSFT34 5% Microsoft, crescimento e inovação
BDR JPMC34 5% Exposição a setor financeiro global, boa governança

3. Renda Fixa e Proteção (30%)

Proteção do capital e oportunidade tática.

Ativo Peso Justificativa
Tesouro IPCA+ 2035 10% Protege da inflação, boa taxa real
Tesouro Selic 2027 10% Liquidez e reserva de oportunidade
Dólar em conta global ou fundo cambial 10% Hedge contra desvalorização do real

4. Oportunidades táticas (5%)

Ativos de maior risco com grande assimetria.

Ativo Peso Justificativa
TUPY3 3% Ciclo de recuperação, exportadora, muito descontada
FII XPML11 2% Shoppings resilientes, recuperação no consumo

🛡️ Resumo de Alocação por Classe

Classe Peso
Ações Brasil 35%
FIIs 7%
Ações internacionais (BDRs/ETF) 25%
Renda fixa (Tesouro) 20%
Proteção cambial (dólar) 10%
Oportunidades táticas 3%

🎯 Objetivo da carteira

  • Preservar capital com renda fixa e dólar

  • Reduzir volatilidade com ações defensivas e exportadoras

  • Capturar assimetria com ações baratas e de recuperação

  • Diversificação global para proteger do risco político/fiscal do Brasil


Se quiser, posso montar essa carteira em reais (por faixa de valor), simular retorno esperado, dividendos médios mensais ou até ajustar ao seu perfil de risco. Deseja seguir por algum desses caminhos?

Sim!

Ótimo! Vamos simular o retorno esperado anual e os dividendos médios mensais da carteira que montei, assumindo um aporte total de R$ 100.000.


🧮 1. Premissas da simulação

Retornos esperados (anualizados) para 2025-2026, com base em consenso de mercado e histórico recente:

Ativo Retorno Total Est. Dividend Yield Est.
VALE3 10% 8%
ITSA4 12% 7%
TAEE11 9% 9%
FLRY3 10% 2%
SUZB3 12% 1%
HGLG11 (FII) 10% 8,5%
IVVB11 (ETF S&P 500) 11% (em reais) 1,5%
BDR MSFT34 12% 1%
BDR JPMC34 10% 2%
Tesouro IPCA+ 2035 6% real
Tesouro Selic 2027 10,25%
Dólar (hedge cambial) 8%
TUPY3 18% 3%
XPML11 (FII) 12% 9%

💰 2. Alocação por ativo (base: R$ 100.000)

Ativo Peso Valor Alocado
VALE3 10% R$ 10.000
ITSA4 8% R$ 8.000
TAEE11 7% R$ 7.000
FLRY3 5% R$ 5.000
SUZB3 5% R$ 5.000
HGLG11 5% R$ 5.000
IVVB11 15% R$ 15.000
MSFT34 5% R$ 5.000
JPMC34 5% R$ 5.000
Tesouro IPCA 10% R$ 10.000
Tesouro Selic 10% R$ 10.000
Dólar 10% R$ 10.000
TUPY3 3% R$ 3.000
XPML11 2% R$ 2.000

📈 3. Retorno esperado total (12 meses)

📊 Projeção agregada:

  • Valorização estimada da carteira: 10,4% ao ano

  • Lucro estimado (12 meses): R$ 10.400


💵 4. Projeção de dividendos mensais

Somando apenas os ativos com pagamento recorrente de dividendos/rendimentos:

Ativo Valor Alocado Yield Est. Dividendos (ano) Dividendos (mês)
VALE3 R$ 10.000 8% R$ 800 R$ 66,67
ITSA4 R$ 8.000 7% R$ 560 R$ 46,67
TAEE11 R$ 7.000 9% R$ 630 R$ 52,50
FLRY3 R$ 5.000 2% R$ 100 R$ 8,33
SUZB3 R$ 5.000 1% R$ 50 R$ 4,17
HGLG11 R$ 5.000 8,5% R$ 425 R$ 35,42
XPML11 R$ 2.000 9% R$ 180 R$ 15,00
TUPY3 R$ 3.000 3% R$ 90 R$ 7,50
JPMC34 R$ 5.000 2% R$ 100 R$ 8,33
MSFT34 R$ 5.000 1% R$ 50 R$ 4,17

📥 Total anual estimado de dividendos: R$ 2.985

📆 Média mensal de dividendos: R$ 248,75/mês


📌 Resumo Final

Indicador Valor Estimado
Rentabilidade esperada anual 10,4%
Lucro total em 12 meses R$ 10.400
Dividendos médios mensais R$ 248,75
Yield médio da carteira (DY) ~3,0% a.a.

Posso simular variações com maior foco em dividendos (DY de 6%+) ou mais arrojadas para valorização (>13% esperado). Quer que eu ajuste para algum objetivo específico (viver de renda, acumulação, etc)?

Parei por aqui as simulações, mas já deu pra perceber que essa é uma boa ferramenta para pegar ideias de investimentos, analisando aqui a carteira que o chatGPT montou tem alguma similaridade com a minha própria carteira, que já invisto a alguns anos, então de alguma forma, isso serviu pra validar a minha própria estratégia e me deu ideias de onde posso melhorar.

Claro que se você for leigo no assunto investimentos, o recomendado é não seguir dicas de internet nem confiar em alguma IA, talvez isso até seja melhor que alguns analistas da atualidade, mas mesmo assim, a recomendação é que você estude bastante antes de fazer qualquer investimento, da mesma forma que pesquisa antes de comprar um carro, uma casa, um celular etc, tem que pesquisar antes de investir seu dinheiro que deu tanto trabalho pra juntar.

É interessante notar que neste cenário da carteira sugerida, a simulação prevê um retorno de 10,4% em um ano, o que provavelmente vai estar perdendo do CDI, atual SELIC em 15%, mas, é uma carteira diversificada, mais "segura" em teoria, isso comprova minha experiência particular nos anos recentes, quase sempre estive perdendo do CDI, e isso provavelmente vai continuar assim por mais alguns anos. 

Na dúvida, contrate ajuda de especialistas. Abraços!

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Quanto economizo em 10 anos por escolher um carro econômico?

PROMPT:


Faça os cálculos necessários para verificar a economia gerada considerando um carro econômico, que custa até 100 mil reais, e um carro de luxo, que custa até 250 mil reais. Considere que o carro econômico faz em média 15km por litro, enquanto o carro de luxo faz em média 10km por litro de combustível.

Considere que o preço do litro de combustível é R$ 6,50.

Simule a economia gerada comparando o carro de luxo com o carro econômico por ano, considerando que vai andar 10 mil quilômetros em 1 ano, e para 100 mil quilômetros em 10 anos.

Considere também custos com seguro do automóvel, imposto (IPVA) e depreciação.

No estado do RS o custo do IPVA é 3% sobre o valor dos veículos.

O seguro do carro de luxo começa em 15 mil reais e o seguro do carro econômico começa em 5 mil reais, ambos vão reduzindo o valor gradualmente ao longo dos anos, acompanhando a depreciação.

A depreciação é mais intensa nos primeiros anos, no primeiro ano a desvalorização será 15%, e no segundo ano em diante 10%.

RESULTADOS DO CHATGPT

Vamos calcular a economia gerada ao longo de 10 anos ao optar por um carro econômico de até R$ 100 mil em vez de um carro de luxo de até R$ 250 mil, considerando:


🔧 Parâmetros da Simulação

Item Carro Econômico Carro de Luxo
Valor inicial R$ 100.000 R$ 250.000
Consumo de combustível (km/l) 15 km/l 10 km/l
Preço do combustível R$ 6,50 por litro R$ 6,50 por litro
Quilometragem anual 10.000 km 10.000 km
IPVA (RS - 3% do valor do carro) 3% 3%
Seguro no 1º ano R$ 5.000 R$ 15.000
Depreciação 15% no 1º ano, 10%/ano 15% no 1º ano, 10%/ano

1️⃣ Custo com combustível

Distância anual: 10.000 km

Tipo de carro Consumo (km/l) Litros/ano Custo/ano Custo em 10 anos
Econômico 15 666,67 R$ 4.333 R$ 43.333
Luxo 10 1.000,00 R$ 6.500 R$ 65.000

➡️ Diferença em 10 anos: R$ 21.667 a mais com o carro de luxo


2️⃣ Custo com IPVA

Vamos considerar a depreciação ano a ano para calcular o IPVA corretamente:

💡 Fórmula da depreciação:

  • Valor do ano seguinte = valor do ano atual × (1 - taxa)

  • IPVA = 3% × valor do carro no ano

Tabela - Valor do carro e IPVA por ano

Ano Valor Econômico IPVA Econômico Valor Luxo IPVA Luxo
1 100.000 3.000 250.000 7.500
2 85.000 2.550 212.500 6.375
3 76.500 2.295 191.250 5.738
4 68.850 2.066 172.125 5.164
5 61.965 1.859 154.913 4.647
6 55.768 1.673 139.421 4.183
7 50.191 1.506 125.479 3.764
8 45.172 1.355 112.931 3.388
9 40.655 1.220 101.638 3.049
10 36.590 1.098 91.474 2.744

Soma total IPVA em 10 anos:

  • Econômico: R$ 18.622

  • Luxo: R$ 46.812

➡️ Diferença: R$ 28.190 a mais com o carro de luxo


3️⃣ Custo com Seguro

Considerando que o seguro segue a mesma curva de depreciação do carro:

Ano Seguro Econômico Seguro Luxo
1 5.000 15.000
2 4.250 12.750
3 3.825 11.475
4 3.443 10.327
5 3.099 9.294
6 2.789 8.365
7 2.510 7.528
8 2.259 6.775
9 2.033 6.098
10 1.830 5.488

Total seguro 10 anos:

  • Econômico: R$ 31.038

  • Luxo: R$ 93.110

➡️ Diferença: R$ 62.072 a mais com o carro de luxo


4️⃣ Custo com Depreciação (Perda de valor)

  • Valor final após 10 anos:

    • Econômico: R$ 36.590

    • Luxo: R$ 91.474

  • Depreciação acumulada:

    • Econômico: R$ 100.000 - R$ 36.590 = R$ 63.410

    • Luxo: R$ 250.000 - R$ 91.474 = R$ 158.526

➡️ Diferença: R$ 95.116 a mais de depreciação com o carro de luxo


📊 Resumo Total em 10 anos

Custo Econômico Luxo Diferença a mais no carro de luxo
Combustível R$ 43.333 R$ 65.000 R$ 21.667
IPVA R$ 18.622 R$ 46.812 R$ 28.190
Seguro R$ 31.038 R$ 93.110 R$ 62.072
Depreciação R$ 63.410 R$ 158.526 R$ 95.116
Custo Total em 10 anos R$ 156.403 R$ 363.448 R$ 207.045

Conclusão

Ao escolher um carro econômico de até R$ 100 mil em vez de um carro de luxo de até R$ 250 mil, você economiza aproximadamente:

💰 R$ 207 mil em 10 anos

Ou, cerca de R$ 20,7 mil por ano, em média.

Se quiser, posso incluir cenários com quilometragem maior, carros híbridos ou elétricos, ou simular com reajuste no preço dos seguros e do combustível.